Uma viúva bilionária. Em seu destino estão dois homens capazes de amar e também destruir

Bilionária e poderosa, ela é envolvida em um jogo perigoso de sedução, sem saber que ele é um agente altamente treinado.

“Ela despertou com o sol tropical do Atlântico Norte entrando através das cortinas e inundando o quarto com a luminosidade. Há anos não acordava com o sol já alto. Virou-se na cama e abriu os olhos. A cama estava vazia.

Ele estava sentado em uma poltrona, inteiramente vestido, fitando-a.

Pela primeira vez em muitos anos, Helen Finney desejou ser jovem. Queria ao menos  ter tido a oportunidade de olhar-se no espelho e conferir a aparência, antes que ele a visse pela manhã.

Por dentro, sentia-se jovem e bela, mas era inteligente demais para enganar a si mesma ignorando o fato de que a pele não possuía o viço e frescor de uma garota de 18 anos.

Jake era um homem habituado a possuir belas mulheres.

Ela lembrou-se  do ato de amor, de como se entregara apaixonadamente a ele, despida física e emocionalmente, sem pudor ou reserva. E sentiu-se subitamente constrangida, como não se sentia desde os 15 anos. 

Helen havia estado confortável até o momento, pisando em um terreno conhecido. Lidara com aventureiros e caçadores de fortuna desde a morte do marido, dispensando-os desapaixonadamente, preferindo canalizar a energia e direcionar para os negócios. Exercer o poder sempre foi excitante e proporcionava uma satisfação mais duradoura do que sexo. 

Ela sempre descobria o que as pessoas queriam dela, antes de permitir que se aproximassem. Ainda não descobrira o que Jake queria e isso a inquietava.

Helen desejou que ele falasse, que rompesse o constrangimento, mas ele nada fez, permanecendo em silêncio. Disse a primeira coisa que lhe ocorreu:

— A cicatriz, como a conseguiu?

Ele tinha uma grande cicatriz em seu abdômen.

A cicatriz. Ele ainda se lembrava da dor, o sangue se esvaindo e Tess, com o bisturi, inserindo-o no ferimento, provocando uma dor intensa que pensou que não suportaria.”